Como é dificil se arrumar de manhã e voltar ao trabalho depois de ter um bebê, não é minha gente?
Não sei se porque, nessa segunda gestação, nunca realmente parei de trabalhar de casa ou mesmo de pensar em trabalho... ou mesmo porque talvez saiba que provavelmente não terei outro bebê... e agora que o Gabriel está com praticamente 3 meses (e cheio de sorrisos) e eu mais acostumada a não dormir, tenho adorado mais que nunca a função mãe!
Parece que o amor cresceu dentro de mim, que eu também cresci mais um pouquinho...
Mas quem me conhece sabe o quanto gosto do que faço. E dá uma sensação tão especial ter o privilégio de gostar tanto do que se faz, que me dá até uma culpa (mais uma?!?!) de desperdiçar meu dom.
Falo isso não por falta de modéstia, mas por que o amor que eu tenho pela criação me faz acreditar que eu deva fazer minimamente direito o que me proponho a fazer.
Então acho que devo me sentir feliz de ter a possibilidade ser uma pessoa rodeada de paixão, certo? Paixão pela família e pelo trabalho. O equilíbrio, eu não sei se existe. A gente tenta, mas sempre um lado sai perdendo. Mas a vida não é assim?
Esse ano quero sentir menos culpa, quero tentar controlar menos o resultado das coisas e quero ser mais feliz ainda. Explicando: felicidade que seja resultado da soma de momentos deliciosamente felizes.
Menos expectativas. Mais doação.
Menos quantidade. Mais qualidade.
Menos problemas inventados. Mais soluções simples.
Enfim, ser mãe é estar eternamente em construção :-)
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